domingo, 16 de outubro de 2011




Vamos refletir sobre tudo o que nos atormenta, todos esses pecados que nos persegue e que mesmo querendo fugir deles sempre nos encontram; vamos jogar todas essas coisas ruins na fogueira, que tudo isso seja queimado, para que todo esse mau vire cinzas, cinzas que não mais nos atormentarão; assim poderemos recomeçar uma nova vida, uma vida limpa, sã e sem todo esse mau. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A formiguinha e o mel



Era uma vez uma montanha muito alta que possuía em seu topo um enorme e delicioso pote de mel.
Muitas formigas queriam subir a montanha, mas a preguiça lhes tomava conta quando ouviam outras formigas lhe dizendo:
- Não vá! Você não vai conseguir!
- É difícil! Você não vai saber descer depois!
- A montanha é muito alta!   Você não será capaz de subi-la inteira!
- O caminho é muito longo! Você vai desanimar e desistir no meio!
- Nem tente começar! O sacrifício não vai valer a pena!
Depois de dar ouvidos a tantos palpites negativos, as formigas acabavam desanimando, tornavam-se preguiçosas e conformistas e ficavam de papo para o ar o dia todo, desistindo de lutar pelos seus sonhos e objetivos e esperando que as coisas caíssem do céu.
Mas um dia, de repente, todas as formigas ficaram surpresas quando observaram que uma só formiguinha estava subindo a montanha, apesar de todos os seus conselhos, palpites e comentários.
Ela não é só subiu como trouxe o mel consigo e fez isso muitas outras vezes.
Sabe por quê? O que você acha que ela tinha de diferente das outras formigas?

Ela era surda!
Fazia o que lhe mandava o coração e não ouvia o palpite negativo das outras!
Moral da história: Lute pelos seus sonhos e siga sempre adiante, sem dar ouvidos a tantas “formiguinhas preguiçosas” que convivem conosco no dia-a-dia.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vídeo da apresentação do 4º encontro

Até que fim consegui postar o vídeo depois de tantas tentativas, espero que gostem! 

p.s: desculpem nos por alguns erros da filmagem, tentaremos melhorar isso com o decorrer dos vídeos (:

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

3º encontro - história da águia e a galinha


A Águia e a Galinha 
Narrador: Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um biólogo. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o biólogo:
Biólogo - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
Camponês - De fato, é águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
Biólogo - Não. Ela é e sempre será uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
Camponês - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Narrador: Então decidiram fazer uma prova. O Biólogo tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
Biólogo - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe!
Narrador: A águia pousou sobre o braço estendido do Biólogo. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:
Camponês - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
Biólogo - Não. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
Narrador: No dia seguinte, o Biólogo subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
Biólogo - Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Narrador: Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:
Camponês - Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
Biólogo – Não! Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
Narrador: No dia seguinte, o Biólogo e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O Biólogo ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
 Biólogo - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
Narrador: A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o Biólogo segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
Todos: Houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda achamos que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar. 
(Autor: Leonardo Boff)

domingo, 14 de agosto de 2011

Estações de trem

  Estação sonhos
  Estação vitória
  Estação felicidade
      Estação coragem                                                       

A vida é uma viajem de trem!

A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis. Isso porém não impedirá que, durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam então nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos, quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede, é claro, de ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
 Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades... Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza; mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar.
Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido à pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.